A defesa de aço do Brasil
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Leopard 1 A5 BR y M-113 BR: poder de combate en el sur de Brasil
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A região sul do Brasil, formada pelos Estados (Províncias) do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, concentra quase a totalidade das tropas blindadas do Exército Brasileiro.

Carros de combate e blindados de transporte de tropas avançam pelas planícies acompanhados a retaguarda por viaturas especializadas engenharia, lança-pontes, socorro/resgate, apoiados a ditância por fogos de obuseiros auto-propulsados.

Blindados antiaéreos, com seus canhões de fogo rápido de 35 mm, protegem as colunas contra helicópteros de ataque e suas armas anticarro, podendo inclusive engajar alvos em solo, se necessário.

O poder de fogo da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, comandada pelo general-de-brigada Alcides Valeriano de Faria Júnior, é mantido e suportado por uma cadeia logística complexa que demanda investimentos constantes.

O general Alcides deverá passar o comando da 5ª Brigada brevemente, já que foi designado para assumir, de forma inédita para o Brasil, cargo no U.S. Southern Command, após a desistência de oficial chileno (que Alcides substituirá) em permanecer na função.

Faria Júnior será subcomandante de interoperabilidade do Comando Sul, responsável por ajudar a comunicação entre forças na região. Ele deverá ir em março para Doral, na Flórida (USA), onde fica sediado o órgão.

A indicação inédita de um brasileiro para a função foi revelada em um discurso ao Senado americano proferido pelo chefe do Comando Sul, almirante Craig Faller, que esteve no Brasil recentemente para falar sobre cooperação militar e a crise na Venezuela, tendo se encontrado com o chanceler Ernesto Araújo e com oficiais no Ministério da Defesa do Brasil.

Nove unidades em cinco dias

Infodefensa visitou nove unidades militares em dois Estados, oito delas integrantes da 5ª Brigada de Cavalaria.

O 5º Batalhão Logístico e o Parque Regional de Manutenção 5, unidades baseadas em Curitiba (capital do Paraná), focadas em blindados sobre lagartas, realizam tanto a manutenção pesada quanto suporte as equipes das unidades operadoras de blindados, além de manter, no caso do parque, programas industriais como o M-113 BR e, brevemente, M-109 A5 BR.

O 5º B Log opera veículos blindados de resgate/socorro Bergenpanzer e M-88, além de outros modernos equipamentos como guindastes que suportam até 40 toneladas.

O batalhão também faz uso do boroscópio, equipamento dotado de camera de alta definição que avalia o estado da alma e raias dos tubos de carros de combate Leopard e obuseiros M-109.

Nos Regimentos de Carros de Combate (3º RCC e 5º RCC), a manutenção de linha dos VBC CC KMW Leopard 1A5 BR conta com recursos avançados e ferramental fornecido junto com os veículos, além de instalações modernas específicas para a atividade de manutenção e guarda (garagem) do material.

As tripulações são treinadas em modernos simuladores digitais virtuais da própria KMW, que reproduzem todos os postos do veículo e recursos de instrução viva que imitam a torre do Leopard 1A5 BR, além de simuladores conectados em rede

Destaque para as sofisticadas instalações do 5º RCC (Rio Negro), considerado um dos mais modernos aquartelamentos no Brasil e uma referência para unidades de carros de combate.

Nos Batalhões de Infantaria Blindados (13º BIB e 20º BIB), os veteranos porém modernizados M-113 continuam a transportar soldados até alinha de frente.

Um dado interessante dos M-113 BR é a prancha (tábua) de flutuação, de projeto do parque, e instalada para contrabalançar um aumento de peso por conta da nova motorização.

Infodefensa teve a oportunidade de acompanhar uma demonstração de flutuabilidade do M-113 BR nas instalações do 20º BIB em Curitiba.

Ali também foi demonstrado um blindado posto de comando baseado no M-113, o M577 A2, montado com computadores, impressoras, mapas e "barraca" usados para apoiar o comando da força blindada.

Prioridade ao programa M-109 A5 BR

A linha de modernização dos M-113 BR no Parque Regional de Manutenção 5 deverá ser suspensa em alguns meses para dar início ao programa M-109 A5 BR, com 36 exemplares do OAP já selecionados e estocados naquela organização militar aguardando o início dos trabalhos junto a seus tubos de 155 mm.

No mesmo pátio também estão estocados os blindados remuniciadores recebidos recentemente. Em ótimo estado, esses carros atenderão a razão de dois obuseiros M-109 A5 para cada viatura remuniciadora M992 A2 (98 tiros de 155 mm).

No 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, única OM da Brigada no Estado de Santa Catarina (Porto União), estão os veículos especializados Pionierpanzer Dachs (Engenharia) e Biber (Lança-Pontes).

Dois exemplares de cada tipo garantem a mobilidade e a contra-mobilidade da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada.

Na 11º Bateria de Artilharia Antiaérea (Rio Negro), os blindados antiaéreos KMW Gepard 1A2 estão estrategicamente posicionados para defender os carros de combate e blindados da Brigada contra ameaças aéreas.

Modernizados em 2010, antes de serem entregues ao Brasil, os Gepard podem engajar alvos com seus canhões Oerlikon de 35 mm a cinco km de distância usando radares de busca e direção de tiro apoiados por optrônicos.

A complexa eletrônica destes carros tem sido um enorme desafio para o pessoal de manutenção, o que não impediu o tipo de alcançar ótimos resultados nos exercícios do Exército e operações conjuntas com a Força Aérea Brasileira.

Imagens: Roberto Caiafa especial para Infodefensa



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