Programa Espacial Brasileiro revigorado em 2012
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Programa Espacial Brasileiro revigorado em 2012

VLS1 Agencia Forca Aerea
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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Sao Paulo – O físico Marco Antonio Raupp assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, substituindo Aloizio Mercadante que assumiu o Ministério da Educação. A escolha de Raupp, que antes comandava a AEB (Agência Espacial Brasileira) significou a cristalização de um processo de reestruturação de responsabilidades valorizando conhecimentos técnicos de cada área. A presidente reorganizou a AEB, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Ministério da Defesa (um dos maiores clientes dos programas da AEB/INPE), e redefiniu as relações institucionais entre estes órgãos.

A partir daí ocorreu uma rápida evolução dos acontecimentos. A visita de uma grande comitiva incluindo o então ministro da Defesa Nélson Jobim, o comandante da Aeronáutica Brig Juiniti Saito e o próprio Raupp, entre outras autoridades, ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em 28 de Julho de 2011 significou que a AEB estava saindo do marasmo burocrático em que se encontrava.

Pode-se mensurar tal ação com a realização de dois importantes testes realizados recentemente pelas instituições, primeiro, o teste do propulsor S43TM, desenvolvido para compor o segundo estágio do Veículo Lançador de Satélites 1 (VLS-1), em novembro 2011. O outro teste consistiu na realização de ensaios de qualificação em solo do motor de foguete L5, dentro do programa de desenvolvimento da tecnologia brasileira de propulsão a oxigênio liquido + etanol, pela Divisão de Propulsão Espacial do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgãos de pesquisa da Aeronáutica. A empresa binacional denominada Alcântara Cyclone Space recebeu a indicação do Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Brigadeiro Reginaldo dos Santos, como novo diretor-geral.

Tão logo estes fatos ocorreram, os governos do Brasil e Ucrânia revigoram a empresa ACS com a assinatura de um acordo em setembro de 2011, onde a Ucrânia propôs-se a investir US$ 250 milhões.

Com a instalação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) foi ressuscitado o estratégico Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) que estava em regime de espera há vários anos no Ministério da Defesa. Serão adquiridos dois satélites de comunicação, o primeiro em 2014 e o segundo em 2018. Os satélites devem ser compartilhados entre o PNBL (banda larga internet) e o Ministério da Defesa (banda X comunicações das forças armadas).

O fortalecimento do Programa Satélite Brasil-China (CBERS) inclui uma ampla gama de satélites de pesquisa e monitoramento a serem desenvolvidos e construídos pelo INPE até 2020. Estes desenvolvimentos se tornaram prioritários para a obtenção de resultados efetivos em dois grandes programas da Defesa Brasileira, o SISFRON (Sistema de Vigilância de Fronteiras) e o SISGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), colocando assim o setor espacial num novo patamar dentro da estrutura do Ministério da Defesa.



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