Inicada no último dia 18 de setembro, a Operação “Tropicalex 2023”, um Exercício de Manobras de Combate Naval da Marinha do Brasil, que acontece anualmente na área marítima compreendida entre Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) até o próximo dia 28, está servindo de cenário para a estréia operacional do submarino S-BR Riachuelo, o primeiro de quatro encomendados e fabricados no Brasil pela ICN (Naval Group).
O objetivo é incrementar o nível de adestramento e prontidão de navios, submarinos e aeronaves da Esquadra brasileira, e verificar o desempenho de capacidades do novo submarino quando confrontado com meios de superfície, aéreos e mesmo outros submarinos, como o Tikuna.
O NAM Atlântico e uma escolta classe Niterói. Foto: MB
Na “Tropicalex 2023”, a Marinha do Brasil formou um GT capitaneado pelo Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” e sua ala aérea embarcada de asas rotativas, as Fragatas “Constituição”, “Independência” e “União”, todas remanescentes da classe Niterói, os submarinos “Tikuna” e “Riachuelo”, além de sete aeronaves.
O Esquadrão VF-1 participa com dois jatos AF-1 Skyhawk, e nas asas rotativas, cinco helicópteros estão atuando embarcados, sendo dois SH-16 Seahawk, um AH-15B Super Cougar (esses três capazes de lançar mísseis antinavio/antisuperfície), um AH-11B Wild Lynx e um UH-12 Esquilo.
AF-1 Falcão modernizado do Esquadrão VF-1. Foto: Henrique Matte
Também participa uma aeronave P-3AM Orion da Força Aérea Brasileira, executando missões de guerra anti-superfície e anti-submarino.
O Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, está a frente do Grupo tarefa capitaneado pelo NAM Atlântico e suas escoltas.
Armado com torpedos pesados F21 e mísseis Exocet lançáveis submersos, o Riachuelo é o mais moderno e recente submarino em atividade operacional na América Latina. Foto: MB