Ricardo Biarge, Gerente do Programa PROSUPER de Navantia: "O governo espanhol está firmemente comprometido com nosa proposta"
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Ricardo Biarge, Gerente do Programa PROSUPER de Navantia: "O governo espanhol está firmemente comprometido com nosa proposta"

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(Infodefensa.com) R. Caiafa, Río de Janeiro - O Engenheiro Naval Ricardo Biarge Zapatero, designado Gerente do Programa Brasil (PROSUPER), fez questão de frisar “O governo espanhol está firmemente comprometido com a proposta Navantia. Linhas de financiamento, gerenciamento de contratos, dentre outras medidas planejadas, refletem o caráter governo a governo das conversações hora em curso. Evidente que Navantia reconhece no PROSUPER uma excelente oportunidade de negócios, mas considerando o crescimento do Brasil no cenário internacional, não queremos apenas vender navios. Queremos e podemos estabelecer parcerias industriais duradouras, um programa como o PROSUPER pode abranger um período de 30 anos de vida útil de cada navio”.

E o envolvimento da indústria brasileira de defesa é tido como algo fundamental para o fornecimento de materiais, equipamentos e serviços para o PROSUPER, através de processos de capacitação e transferência das tecnologias necessárias, segundo Jorge Lopez Novo, Gerente Comercial do Estaleiro Fene-Ferrol (Navantia) “A transferência de tecnologia proposta consistirá no fornecimento de documentos pertinentes, know-how, suporte e assistência técnica aos estaleiros para realizar com sucesso a construção, testes e ensaios dos novos navios. Em poucos anos os estaleiros brasileiros terão adquirido tecnologia de ponta na construção naval militar, proporcionando novas oportunidades de mercado doméstico e internacional. Com a transferência de tecnologia, a Marinha do Brasil será capaz de manter os navios, fazer modificações e introduzir upgrades que exigirão a plena participação da indústria local. Desta forma, o Brasil será capaz de manter sua esquadra com autonomia e independência de fatores externos”.

Já a Lockheed Martin, empresa norte americana parceira de Navantia, destacou especialmente o seu sistema AEGIS de defesa antiaérea, empregado por mais de 100 navios em seis países. Foi bastante explorada na apresentação a excepcional capacidade de detecção e engajamento do AEGIS, que oferece cobertura contra mísseis balísticos, defesa de área e defesa de ponto, empregando mísseis Standard SM-2, SM-3, SM-6, ESSM, TLAM e VLA. Segundo Tito P.Dua, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Lockheed Martin “O Aegis atua incorporado ao Sistema de Comando e Controle do navio. A Marinha do Brasil utiliza o SICOMTA, sistema nacional desenvolvido pela ENGEPRON e instalado, por exemplo, no Porta Aviões São Paulo.

O AEGIS é o mais avançado sistema de defesa antiaérea de navios utilizado no mundo, e caso a Marinha do Brasil deseje, o mesmo será integrado ao SICOMTA, trabalhando em conjunto. Podemos inclusive vir a licenciar a produção no Brasil de componentes do sistema AEGIS, como os consoles, componentes das antenas e o sistema de lançamento vertical de mísseis VLS Mk41. Existe ainda a possibilidade de licenciarmos o projeto do console Next Generation Workstation para o Brasil. A Marinha do Brasil já conhece nossa competência, pois seus submarinos da Classe Tupi estão sendo modernizados com o novo sistema de combate AN/BYG 501 MOD 1D combinado com o emprego de torpedos MK-48, inclusive com a realização de disparos reais conduzidos recentemente no litoral brasileiro. O AEGIS é um sistema maduro, que vem sendo aperfeiçoado constantemente há 40 anos, e não existe, até o momento, nenhuma restrição conhecida para a sua venda ao Brasil. Devo ressaltar que as marinhas do Japão, Coréia do Sul, Austrália e Espanha são ótimos exemplos de forças navais importantes que são usuárias do AEGIS” finalizou o ex-militar da US Navy (33 anos de serviço).

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