Brasil implanta aeronave KC-390 no exterior pela primeira vez
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Brasil implanta aeronave KC-390 no exterior pela primeira vez

Imagens: FAB
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A Força Aérea Brasileira (FAB) vai implantar pela primeira vez a aeronave de transporte Embraer KC-390 em um exercício operacional no exterior. Este é o exercício Culminating, que acontece de 12 de janeiro a 5 de fevereiro na Louisiana, nos Estados Unidos.

Durante o exercício, está prevista a realização de saltos operacionais de paraquedistas brasileiros e americanos do KC-390. O objetivo inicial do treinamento, projetado desde 2017, é o aprimoramento da Brigada de Infantaria Paraquedista e o uso de todas as armas orgânicas no combate. No entanto, o treinamento se tornou uma vitrine ideal para mostrar as qualidades da aeronave brasileira, que voará ao lado de um Boeing C-17 e um Lockheed Martin C-130J Super Hercules, da Força Aérea dos Estados Unidos.

O exercício culminante é também uma oportunidade para a Brigada de Infantaria Paraquedista demonstrar seu profissionalismo e capacidade de combate, trabalhando em conjunto com tropas com larga experiência de combate em operações aerotransportadas, como é o caso da famosa 82ª Divisão Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos.

No exercício, a Subunidade Culminating será enquadrada por tropas aerotransportadas dos EUA, o que significa que os paraquedistas brasileiros devem desempenhar o papel de força inimiga. Esta missão é um intercâmbio entre nações amigas e finaliza um plano conjunto de atividades ao longo de cinco anos.

Preparação para Culminating

Devido à natureza única e complexidade da missão, os membros da tripulação passaram por treinamento específico em dezembro do ano passado.

O comandante do Esquadrão Zeus, tenente-coronel Luiz Fernando Rezende Ferraz, destacou que a preparação incluiu treinamento aéreo e aulas teóricas. “A aeronave KC-390 tem novas capacidades. Isso torna necessário o desenvolvimento de uma doutrina tanto para a FAB quanto para o Exército. Neste exercício, poderemos ver como operam aeronaves com sistemas semelhantes e que doutrina utilizam. Vamos aprender com eles, vamos trazer isso conhecimento e vamos nos adaptar aqui no Brasil”, disse.

No Brasil, o exercício culminante de preparação de subunidades consistiu em cinco fases. Na 1ª e 2ª fase, a subunidade participou de um assalto aéreo, realizando missões de conquista e manutenção de uma posição de destaque. Nas 3ª e 4ª fases, as tropas treinaram a infiltração aérea, bem como a ocupação e estabilização da área urbana de São José do Barreiro, no interior do Estado de São Paulo. Na 5ª fase, ocorreu a sessão de tiro e a verificação dos equipamentos para a missão.

200 militares

Cerca de 200 membros da Subunidade Culminante embarcaram nos voos da Eastern Air Lines para os Estados Unidos em 4 de janeiro. Por duas semanas, as tropas brasileiras vão completar o período de quarentena devido às medidas sanitárias de combate ao covid-19 e só depois desse período poderão agir.

A Subunidade Culminante, treinada para operar em operações aerotransportadas, utiliza equipamentos e armas de última geração (coletivas e individuais), incluindo o canhão sem recuo Carl Gustaf de 84 mm; argamassas de 60 e 81 mm; metralhadoras leves de 5,56 mm do tipo Minimi-Para; equipamento de visão noturna; projetistas de miras/alvos a laser; monoculares com ótica especial; equipamento GPS para uso militar; vários meios de comunicação e os pára-quedas MC-1 confiáveis.



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