Prosub conclui o casco do 2º submarino S-BR
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Prosub conclui o casco do 2º submarino S-BR

Secao entregue SS41 Humaita Marinha do Brasil
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A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic), concluiu a construção do casco do submarino SS-41 Humaitá (SBR-2), da Classe Scorpenne, segundo do tipo encomendado pela Marinha do Brasil dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

Fruto do acordo de cooperação e transferência de tecnologia firmado em 2008 entre o Brasil e a França, o Prosub vem trabalhando na fabricação de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel-elétrica e do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR).

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O programa também é responsável pela construção da infraestrutura de estaleiros e base naval para operar essa frota de submersíveis na localidade conhecida como Itaguaí, região da Baia de Sepetiba, Rio de Janeiro.

A construção do casco do SS-41 Humaitá teve início em setembro de 2013 com o corte da primeira chapa de aço.

A seção 2A é a maior, com 18,292 metros de comprimento, 6,2 metros na parte de vante e 5,74 na parte de ré. O peso total é de 120 toneladas.

Marcando a conclusão dessa importante etapa, foi realizada no final de 2016 a entrega da seção 2A, a última de um total de cinco que, quando unidas, formarão o casco do SS-41 Humaitá.

A Nuclep é a empresa encarregada da construção dos cascos resistentes dos submarinos, a parte estrutural considerada mais complexa.

Para conformar as chapas de metal em formas curvas, formando os vasos de pressão do casco resistente do SS-41 Humaitá, a Nuclep empregou uma gigantesca prensa hidráulica, única de seu tipo e capacidade na América do Sul.

O casco resistente foi inteiramente construído no Brasil, demonstrando na prática o processo de absorção de tecnologia e capacitação de engenheiros navais e especialistas em áreas como corte e solda de aço usando avançadas técnicas e equipamentos.

Anteriormente, esses profissionais, entre técnicos e engenheiros, foram enviados a França para conhecer a construção da indústria naval daquele país. Ao retornarem ao Brasil, treinaram novos soldadores e cortadores.

“Esse é um trabalho realizado em poucos lugares do mundo, e nós conseguimos fazer com qualidade”, destacou o diretor industrial da Nuclep, Liberal Zanelatto.

Os quatro submarinos de propulsão convencional previstos no Prosub, segundo a Marinha do Brasil, deverão ser colocados em serviço no período entre 2017 e 2023, e o de propulsão nuclear, entre 2023 e 2025 deverá ser construído, passando depois por um longo período de testes HAT/SAT até a sua aceitação pelo setor operativo da Esquadra, na Força de Submarinos.

Apenas cinco países no mundo dominam a tecnologia para construção de submarinos de propulsão nuclear: China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.

O acordo com a França prevê apoio tecnológico no casco do submarino de propulsão nuclear brasileiro, mas toda a parte do reator nuclear, do projeto a sua instalação, teste e validação, é de responsabilidade da Marinha do Brasil.

Imagens: Marinha do Brasil / Roberto Caiafa



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