Estes são os principais projetos da Marinha do Brasil para a LAAD 2023
EDICIÓN
| INFODRON | INFOESPACIAL | MUNDOMILITAR | TV
Brasil (Portugués) >

Estes são os principais projetos da Marinha do Brasil para a LAAD 2023

Snapshot 67
O PFCT e o PROSUB devem dar a tônica de Marinha do Brasil na LAAD 2023. Imagem: Consórcio Águas Azuis
|

O Programa Fragatas Classe "Tamandaré” (PFCT) e o Programa de Submarinos (PROSUB) estão entre as maiores demandas da Marinha do Brasil na atualidade.

Enquanto a construção da primeira fragata segue dentro dos cronogramas em Itajaí (SC), uma série de ações que vão do recebimento de armamentos e sistemas encomendados para os navios, até as transferências tecnológicas dessas aquisições acontecem nas diferentes diretorias envolvidas.

O primeiro canhão de fogo rápido 76/62 (Leonardo/Oto Melara), destinado a Fragata Tamandaré, por exemplo, já está pronto e concluiu recentemente os testes de aceitação em fábrica na cidade de La Spezia, na Itália.

160808 canon 76 62 super rapid arma naval oto melara leonardo finmeccanica1

O canhão 76/62mm de fogo rápido. Foto: Oto Melara-Leonardo

A Fábrica de Munições da Marinha tem como objetivo, dentro do ToT estabelecido em contrato, produzir no País as munições 76mm desse canhão, incluindo aí os petardos inteligentes guiados do tipo Vulcano, produzidos pela Leonardo/Oto Melara.

Trata-se de um sistema subcalibrado guiado por GPS cujo alvo é acoplado na trajetória final por infravermelho, com a possibilidade de a munição se mover 5° em cada eixo para ampliar a capacidade de acerto.

O alcance na versão 76 mm chega a 40 quilômetros.

O míssil superfície-ar Sea Ceptor, da MBDA, é o primeiro sistema superfície-ar de lançamento vertical embarcado na história da Marinha do Brasil, e sua chegada traz consigo uma grande reformulação doutrinária, assim como o canhão 76mm e suas munições.

161107 misil  naval sea ceptor raam mbda 934x611

O missil MBDA Sea Ceptor. Foto: MBDA

O alto poder de combate dessas fragatas necessitará de controle, e os radares tridimensionais desses navios trazem consigo a necessidade de aquisição de mais desses sistemas para equipar outras embarcações da Esquadra.

A introdução de meios modernos na MB deverá mudar completamente a forma de combater ameaças anti-submarinas, de superfície e anti-aéreas.

O PROSUB e a Classe Riachuelo também serão destaques na LAAD 2023, pois a entrega do 2º submarino no final de 2023 significa também que está mais próximo o momento onde a Marinha do Brasil, a Itaguaí Construções Navais (ICN) e o Governo do Brasil deverão encomendar a construção de mais unidades desses submarinos, ampliando o PROSUB, ou então iniciar a construção de navios novos como, por exemplo, os navios patrulha de 500 toneladas atualmente em fase de planificação orçamentária e de produção.

Imagem 1 PROSUB Contingenciamento

O PROSUB e a Classe Riachuelo também serão destaques na LAAD 2023. Arte: Ginno Marcomini

Na Frota Fluvial, a LAAD 2023 é uma boa oportunidade para discutir de forma realista a substituição dos navios de patrulha fluvial atualmente em uso na Região Amazônica/Centro Oeste por outros de projeto atual, capazes de operarem drones e pequenas embarcações autônomas, mantendo a operação de helicópteros e o recebimento de fuzileiros a bordo, e equipados com sensores e armamentos de alta tecnologia, de preferência conteúdo nacional da Base Industrial de Defesa.

No Corpo de Fuzileiros Navais, a continuidade do Pró-Adsumus deverá encetar oportunidades de negócios em logística e equipamentos/tecnologias e a urgente escolha de um substituto para os cansados caça-tanques SK-105A2S, assim como novos contratos de Suporte Logístico Integrado para as frotas de blindados 8x8 Piranha III e AAV7A1 RAM-MS CLANF.

Photos of Aqui na TideWise estamos sempre trabalhando para otimizar a indústria naval.  Somos a prim

Um setor que deverá vir forte na LAAD 2023, focado na Marinha do Brasil, é o de Embarcações Autônomas de Superfície (USV). Imagem: Tidewise

Um setor que deverá vir forte na LAAD 2023, focado na Marinha do Brasil, é o de Embarcações Autônomas de Superfície (USV), tanto com soluções brasileiras atualmente em desenvolvimento, como os projetos da Startup TideWise, quanto produtos funcionais comprovados, como por exemplo, o Seagull da israelense Elbit Systems, para citar apenas um sistema.

Os veículos subaquáticos remotamente operados também deverão disputar um mercado que abrange proteção de portos e bases navais, contra medidas de minagem e guerra de minas, inspeção de ativos navais e muitas outras demandas, incluindo aí segurança e vigilância/inteligência.

Seagull9

O USV Seagull da israelense Elbit Systems, no Porto de Haifa em Israel. Foto: Roberto Caiafa



Los comentarios deberán atenerse a las normas de participación. Su incumplimiento podrá ser motivo de expulsión.

Recomendamos


Lo más visto