Brasil busca ampliar sua influência na Àfrica com viagem oficial de Amorim a Namíbia e Angola
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Brasil busca ampliar sua influência na Àfrica com viagem oficial de Amorim a Namíbia e Angola

CelsoAmorim RC
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(Infodefensa.com) Sao Paulo - O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, partiu neste domingo em uma viagem oficial de três dias à Angola e  à Namíbia com o objetivo de ampliar o intercâmbio e a cooperação na área de defesa com as duas nações africanas. A pedido do governo angolano, além de representantes do Ministério da Defesa e dos comandos militares, a comitiva brasileira será integrada por um grupo de quatorze empresários, representantes de diferentes segmentos da indústria nacional de material militar. Entre as empresas que participarão da viagem estão companhias como a Embraer, Odebrecht, Avibrás, Emgepron, Imbel e CBC.

Nos dois países estão previstos encontros de Celso Amorim com os titulares dos respectivos ministérios da Defesa, visitas a instalações militares e reuniões com empresários e representantes governamentais. Estão previstos ainda encontros do ministro brasileiro com os presidentes dois países. A visita da comitiva brasileira insere-se no conjunto de iniciativas que visam a ampliar e abrir novas possibilidades de intercâmbio e cooperação com as nações africanas no campo da defesa. Também é parte do esforço brasileiro em fortalecer as instituições dos países que compartilham o Atlântico Sul, com o objetivo de manter a região como zona de paz e de cooperação, afastada de conflitos internacionais.

O Brasil possui laços históricos com Angola e Namíbia, países com os quais mantém relações próximas nos planos político e militar. O Brasil foi a primeira nação a reconhecer a independência de Angola, em 1975, tendo participado de missões de paz da ONU no país nos anos 90. A nação africana é compradora de material militar brasileiro, já tendo adquirido, por exemplo, aviões de ataque leve Super Tucano, da Embraer. A Namíbia contou com o importante auxílio do Brasil para a criação de sua Marinha.

Muitos dos militares que integram a Força Naval do país foram e ainda são formados em escolas da Marinha brasileira. O Brasil também fez o levantamento da plataforma continental da nação africana, trabalho que agora está sendo realizado em Angola. Durante a visita aos dois países, deverão ser discutidas alternativas para estender a bem-sucedida cooperação na área naval aos demais segmentos da defesa: terrestre e aeronáutico.

rc/avs



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