Guarani deverá usar aço balístico da companhia Usiminas
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Guarani deverá usar aço balístico da companhia Usiminas

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(Infodefensa.com) Sao Paulo - O Exército Brasileiro (EB) deverá receber até junho de 2013 o segundo lote de VBTP Guarani, com 16 veículos. A produção segue contrato firmado em 2009 pelo EB com a Iveco (grupo FIAT), prevendo a entrega de 86 unidades até 2014 e uma frota de dois mil blindados até 2029. A Iveco estuda a fabricação do Guarani com o aço blindado produzido e já testado em laboratório pela Usiminas em Ipatinga, no Vale do Aço (Minas Gerais).

A chapa especial substitui com vantagens as importações como também proporciona independência do país em relação a insumo importante no setor de defesa. Depois de passar no teste das características mecânicas, de soldagem e usinagem, o desempenho do produto brasileiro terá de ser avaliado e aprovado na carcaça dos veículos blindados.

O aço balístico atualmente usado no Guarani é fornecido pelo grupo alemão ThyssenKrupp. Não há prazo definido, ainda, para a construção do Guarani com o aço blindado da Usiminas, segundo o gerente de operações da Divisão de Veículos de Defesa da Iveco, Giovanni D’Ambrosio.

A nacionalização do produto, no entanto, atende as exigências de conteúdo nacional do projeto de veículos blindados e traz ganhos na logística de fornecimento. Da encomenda à entrega das chapas importadas, a montadora tem de administrar um prazo mínimo de oito meses. O custo do produto nacional deverá ficar bem próximo do importado, de acordo com Giovanni D’Ambrosio, mas a empresa irá economizar nas despesas de frete marítimo (as chapas utilizadas atualmente vem de navio) e no tempo de desembaraço da mercadoria nos portos.

A Iveco iniciou contatos na América Latina e na África para avaliar as perspectivas de exportação do Guarani. Segundo D’Ambrosio, os carros e o projeto serão apresentados na feira internacional Laad Defence & Security, a maior do setor de defesa militar na América Latina, e que acontece entre os dias 9 a 12 de abril no Rio de Janeiro. O Exército tem interesse nas vendas ao exterior, já que tem direito a recebimento de royalties nestes casos.

rc/avs



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