Os países de língua Português estão preparados contra a guerra química
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Os países de língua Português estão preparados contra a guerra química

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O Sexto Curso Básico de Assistência e Proteção em Resposta a Emergências Químicas para Estados Partes da América Latina e Caribe, foi realizado na 2ª quinzena de março no Rio de Janeiro, visando preparar profissionais para identificar e prevenir ameaças provocadas por agentes químicos. A capacitação é destinada a representantes civis e militares do Brasil e de mais 16 nações integrantes da Convenção para Proibição de Armas Químicas (CPAQ). Na abertura do evento no dia 23, o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa (MD), general-de-divisão Aderico Visconte Pardi Mattioli, destacou que o Brasil está pronto para cooperar com outros países, compartilhando seu conhecimento nesse setor. “Queremos abrir portas e janelas, firmar contatos”, completou.

O secretário executivo da Autoridade Nacional Brasileira, Sérgio Antônio Frazão Araujo, reafirmou o compromisso do país em “cooperar tecnicamente com o Grupo de Países da América Latina e do Caribe (GRULAC), no sentido de criar legislação específica”. O secretário afirmou ainda que a iniciativa do curso também “fortalece a inserção do Governo nos esforços para a integração regional”.

A importância da cooperação, especialmente aquelas firmadas com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), também foi destaque na fala do comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, vice-almirante (FN) Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro. “A possibilidade de abertura com a CPLP é uma expansão. Mostra a projeção natural do nosso país no entorno estratégico”, disse.

Para o conselheiro do Ministério das Relações Exteriores, Guilherme Frazão Conduru, com a chegada de grandes eventos esportivos no Brasil, planejar e organizar ações nesse sentido são desafios. “A realização desse curso mostra a importância que a OPAQ tem para o país”, disse ele se referindo a Organização para Proibição de Armas Químicas, instituição que foi vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2013.

O oficial superior de Assistência e Proteção da OPAQ, Justo Quintero Mendez, explicou as atribuições de sua instituição, destacando que a OPAQ não faz parte do sistema Organização das Nações Unidas (ONU) e trabalha de forma independente. “A OPAQ tem o objetivo de alcançar os propósitos da CPAQ”, falou. E afirmou, ainda: “A Convenção não proíbe o uso de armas químicas para as áreas industrial, agrícola e farmacêutica, por exemplo. Mas proíbe o uso mal intencionado”, destacou.

Fotos: Felipe Barra/Ministério da Defesa



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