Entre os dias 14 a 16 de junho, o Quartel General do Exército Brasileiro (QGEx) recebeu a quinta edição da V Conferência de Simulação e Tecnologia Militar (V CSTM).
A cerimônia de abertura foi proferida pelo general-de-exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas no auditório do Estado Maior, com a presença de oficiais-generais do Alto-Comando, autoridades civis e militares e representantes de empresas dos setores de defesa e segurança.
Coordenada pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), a V CSTM permite a interação entre o Exército e as demais Forças Armadas com a indústria, a comunidade acadêmica e outros segmentos relacionados com o desenvolvimento e emprego de sistemas de simulação no treinamento militar.
O evento inclui uma exposição de equipamentos de simulação, com estandes de 36 expositores nacionais e estrangeiros.
Foram apresentadas algumas soluções de líderes mundiais em matéria de simulação e de tecnologia voltadas para a segurança de grandes eventos, como as de policiamento, prevenção e combate ao terrorismo e segurança cibernética, juntamente com as capacidades necessárias para proteger as fronteiras e infraestruturas críticas nacionais, e aquelas requeridas para treinar e manter o adestramento das tropas profissionais.
A V CSTM comprovou que a tecnologia continuará a desempenhar um papel significativo na definição do “como” transformar ações a fim de alcançar efetividade mantendo serviços de primeira linha eficazes e capazes de responder às ameaças militares de diferentes naturezas, regulares e irregulares, físicas ou virtuais, do século XXI.
A parceria da Defesa Nacional com os setores industrial e acadêmico tornar-se vital. Compartilhar experiências e apresentar necessidades foi uma parte essencial da V CSTM, tida por todos como uma grande oportunidade de estreitar relacionamento entre os presentes.
O comandante do Exército Brasileiro (EB), general Villas Boas, salientou a importância de eventos dessa natureza, que fortalecem a construção de uma comunidade de representantes da estrutura de defesa do Brasil, incluindo as Forças Armadas, a indústria, os cientistas e o meio acadêmico "Mais que segurança, a indústria de defesa é indutora do crescimento econômico. Quanto mais forte for o envolvimento de toda sociedade, mais forte será o País", sublinhou.
Imagens: Cecomsex / CSTM