A versão monoposto do F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) está na fase final de montagem (instalação do motor), em Linköping, na Suécia.
De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o primeiro voo do modelo brasileiro com equipamentos de ensaios em voo (FTI - Flight Test Instrumentation) deve acontecer ainda em 2019.
O Poder Aéreo brasileiro na primeira metade do século XXI está sendo consolidado com o desenvolvimento desse avião de múltiplo emprego.
O programa final consiste na aquisição inicial de 36 exemplares entregues a partir de 2021.
O Design Preliminar (PDR - Preliminary Design Review) da fuselagem da aeronave biposto brasileira também está pronto, informa a Gerência do Projeto FX-2 da COPAC.
Já o refinamento do design da parte dianteira do modelo foi iniciado e ocorre no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN - Gripen Design and Development Network), em Gavião Peixoto (SP).
“O F-39 Gripen conduzirá o Brasil ao mais alto patamar mundial em relação à integração de sensores e à capacidade de suporte à decisão operacional”, declarou o Gerente do Projeto FX-2, coronel aviador Paulo Roberto de Carvalho Júnior.
Os ensaios com a aeronave de teste Gripen E (39-8) iniciaram em 2017.
Desde então, de acordo com a Saab, todos os experimentos foram bem sucedidos.
No final do ano passado, a segunda aeronave de teste (39-9) completou o primeiro voo com sucesso. Quem comandou o avião foi o piloto de testes da Saab Robin Nordlander.
Durante 33 minutos, ele realizou ações para validar as características de voo e vários critérios de teste, como o software, o sistema de rádio e o sistema de suporte de vida.
A versão brasileira contará com modernos sistemas embarcados, ofensivos e defensivos, radar multi-modo de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional como os mísseis ar-ar de 5ª geração A-Darter (Avibras), bombas guiadas MK.84 da Mac Jee ou a futura versão lançada de aeronaves de alta performance do míssil antinavio MANSUP.