Brasil quer o mais moderno em tecnologia com munições de vadiagem entre 10 km e 40 km de alcance
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Brasil quer o mais moderno em tecnologia com munições de vadiagem entre 10 km e 40 km de alcance

Empresas como Elbit Systems, IAI, Rafael, UVision, Northrop, CASC, Zala ou Shahed oferecem esses sistemas
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O então CHEM do EB, gen. Stumpf, visitando o estande da israelense Uvision. Foto: Roberto Caiafa
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O Exército Brasileiro publicou em boletim um pedido de cotação orçamentária através de um Request for Information (RFI) ao mercado para munições vagantes (loitering munition), mais conhecidos como drones kamikazes, a serem adquiridos através da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW).

Essa nova capacidade militar é denominada na literatura oficial do EB como munição remotamente pilotada (MRP), integrante de um sistema de munições remotamente pilotadas (SMRP), em conjunto com seu lançador.

2023 07 CEBW RFI 0144 2023   RFI Remoletly Piloted Ammunition System (Loitering Munitions) 1

2023 07 CEBW RFI 0144 2023   RFI Remoletly Piloted Ammunition System (Loitering Munitions) 11O RFI-0144-2023 solicita a cotação de dois níveis de SMRP para avaliação e experimentação doutrinária 

As MRP têm capacidade de permanecer em voo por certo período de tempo, o qual varia em função do modelo, procurando por alvos pré-determinados e atacando assim que estes são localizados e identificados, usando uma carga explosiva (warhead).

O RFI-0144-2023 solicita a cotação de dois níveis de SMRP para avaliação e experimentação doutrinária, de modelos em uso há mais de um ano, treinamento e pacote de suporte logístico, sendo um pacote na categoria 1 (alcance de até 10 km) e o outro pacote na categoria 2 (até 40 km). A compra deve abranger 14 MRP nível 1 e 6 MRP nível 2, completamente operacionais, um simulador de missão de cada sistema, munições inertes (de manejo) e equipamentos de apoio (treinamento).

Drone kamikaze euro2022 caiafaDrones kamikaze, sensores para qualquer tempo e sistemas ATGM, uma combinação indispensável até para o EB. Foto: Roberto Caiafa

A primazia de ser o primeiro exército sul-americano a contar com essa capacidade não é do Brasil, já que o Ejército Argentino (EA) anunciou no final de 2022 a aquisição de um pequeno lote dos SMRP Hero-120 e Hero-30, da UVision, tornado-se oficialmente o primeiro operador dessas armas na região.

Diversos fabricantes oferecem esses sistemas no mercado, como as empresas israelenses Elbit Systems, IAI, Rafael e UVision, a norte-americana Northrop, a chinesa CASC, a russa Zala (Lancet), a iraniana Shahed e muitas outras. 

Durante a Eurosatory 2022, realizada em outubro em Paris, o então chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, general Valério Stumpf, foi flagrado pela reportagem de Infodefensa visitando o estande da Uvision e da Elbit Systems, ocasião em que o oficial general foi formalmente apresentado a essas capacidades ainda inéditas na Força Terrestre brasileira.

Stumpf uvision caiafaO general Stumpf no estande da Uvision durante a Eurosatory 2022. Foto: Roberto Caiafa



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