O segundo submarino convencional classe Riachuelo da Marinha do Brasil, o S-41 Humaitá, deverá ser incorporado, em breve, ao Setor Operativo da Esquadra, na Força de Submarinos.
Após extensas provas de mar, os chamados testes HAT/SAT, e a participação do novo submarino em exercícios que habilitam o navio em diversa etapas, o S-41 está pronto para cumprir suas missões.
Instalações da ICN: Em 1º plano, o shiplift e um submarino classe Riachuelo. Firma: MB
Nos últimos 60 dias, o submarino foi submetido a uma extensa manutenção preditiva que praticamente "zera" o navio para que este possa iniciar a sua vida operacional a 100%.
Denominada RANAE (Remise à Niveau Après Essais), essa manutenção foi efetuada por equipes de especialistas da Itaguaí Construções Navais ou ICN.
A tradicional Cerimônia de Mostra de Armamento, marco oficial da transferência de um meio naval ao Setor Operativo da Marinha, está agendada para ocorrer ainda no mês de janeiro, no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), localizado no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro.
O S-41 em primeiro plano e o S-40 ao fundo. Firma: MB
Assim que o S-41Humaitá for entregue à Marinha do Brasil, serão dois submarinos novos para patrulhar o Atlântico Sul (Amazônia Azul), um celeiro de riquezas marinhas e minerais que concentra uma grande biodiversidade, que precisam ser preservados para atenderem aos interesses do Brasil.
Armados com mísseis anti-superfície/anti-navio do tipo Exocet e torpedos filoguiados por fibra óptica F-21, os submersíveis da classe Riachuelo estabelecem um novo padrão em termos de oposição submarina, capacidade destrutiva e negação do uso do mar a um eventual inimigo.
O S-41 Humaitá saindo da Base na Ilha da Madeira para alto-mar. Firma: MB