Brasil testa desempenho do sensor IRST do F.39E Gripen em combates aéreos simulados contra caça F-5EM
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Brasil testa desempenho do sensor IRST do F.39E Gripen em combates aéreos simulados contra caça F-5EM

Para a atividade, dois caças F-39 E Gripen e um F-5EM simularam um combate aéreo
JPM0305  Irst test 02.1
O FAB 4100 em Anápolis. Firma: SAAB
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A aeronave F-39 E Gripen de matrícula FAB 4100, dedicada a testes no Brasil, participou de uma campanha de ensaios em voo em Anápolis (GO) para testar o Infrared Search and Track (IRST), sensor passivo de detecção de alvo de longa distância.

Para a atividade, dois caças F-39 E Gripen e um F-5 simularam um combate aéreo. 

A aeronave de testes, FAB 4100, conduzida pelo piloto de provas da Saab, Jonas Jakobsson, teve como missão localizar as outras duas aeronaves utilizando o IRST.

 JPM0305  Irst test 03Jonas Jakobsson é um experiente piloto "sniper" sueco. Firma: SAAB

Um segundo Gripen foi conduzido pelo Tenente-Coronel Cristiano de Oliveira Perez, piloto de provas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) da Força Aérea Brasileira (FAB). 

Já o F-5 voou sob o comando do Coronel Bettega , também piloto de testes do IPEV. 

Foram realizados três voos que duraram entre 1h e 1h30. Profissionais brasileiros, da Saab e da Embraer, estiveram envolvidos em toda a campanha de ensaios, com o acompanhamento de engenheiros suecos da Saab.

Saab Gripen flight center bossMartin Leijonhufvud, chefe do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC) . Firma: SAAB

“O objetivo dos testes foi garantir que o sistema é capaz de localizar as ameaças dentro das especificações previstas e fazem parte da campanha global de ensaios do Gripen E para todas as aeronaves do modelo, não só as da FAB”, disse Martin Leijonhufvud, chefe do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC) no Brasil.

“Fizemos um bom voo, com a colaboração dos demais caças, para testar o IRST e também verificar a resolução da imagem obtida, que é muito importante para que o piloto entenda se há um ou mais alvos e seja capaz de planejar suas ações”, comentou o piloto sueco Jonas Jakobsson.

O IRST é capaz de detectar e identificar alvos a longas distâncias por meio de suas assinaturas infravermelhas, ou seja, pelo calor emitido. 

Localizado na parte dianteira do caça, o sistema funciona como um sensor passivo que identifica objetos de interesse de tipos e em ambientes variados, seja elas aeronaves em voo, embarcações no mar ou viaturas em terra.

 JPM0305  Irst test 01O sensor IRST do Gripen E permite ao mesmo combater sem usar o radar de bordo, em modo passivo. Foto: SAAB



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